terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Clima Pré-eleitoral e baixas sofridas pelo DEM causam reação no partido

O clima está tenso no cenário pré-eleitoral, com as acusações sofridas pelo DEM nas últimas semanas as coisas complicaram ainda mais para os democratas e seus aliados tucanos.
A começar pela repercussão do escândalo do panetone no DF, que suscitou na queda e prisão do então governador distrital José Roberto Arruda, posteriormente surgiram denúncias de irregularidade na arrecadação da campanha das eleições de 2008 contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e sua vice prefeita Alda Marco Antonio (PMDB), aliados do presidenciável José Serra.
Kassab teve o pedido de cassação emitido pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Silveira, porém, momentaneamente suspenso até julgamento do recurso impetrado pelo advogado de Kassab nesta Segunda-Feira (ontem). Um golpe duro para Serra, que nas últimas pesquisas eleitorais realizadas aparecia com uma média de 40% das intenções de voto (veja aqui), esperemos agora pelas novas pesquisas a serem realizadas, pois até Outubro muita coisa virá à tona, assim aguardamos o empenho da Justiça caro eleitor.

Após a decisão do TRE de São Paulo, o DEM anunciou represália contra o governo no Congresso, o líder do partido na Câmara, Paulo Bornhausen (DEM-SC), anunciou: "Não se vota mais nada por acordo, porque não dá para negociar com quem nos jurou de morte".
Tal reação deverá dificultar as votações de interesse do governo; "Se querem radicalização, vamos entregar o produto, e que aprovem o que quiserem com os votos deles; não com os nossos", propõe Bornhausen.

A cúpula do partido está convencida de que a oportunidade de o partido crescer é agora: "Oposição cresce em período eleitoral e o PT é a prova disso. Vão ter que nos aturar", encerra Bornhausen.

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